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segunda-feira, 29 de junho de 2015

#Armário Pessoal1- Como tive de repetir um ano na escola.




Olá pessoas! 
No armário "pessoal" como já diz o nome, irei falar sobre coisas minhas. Coisas bem introspectivas. Apertem os cintos!

No primeiríssimo armário pessoal, irei contar como foi que tive de repetir um ano na escola.
           
                       
Em 2011, eu e minha família mudamos de cidade, o que pra mim já é uma coisa bem comum. Sim, nós parecemos nômades(mas esse é assunto pra outro armário pessoal). 
Cidade nova=escola nova. Por sorte, consegui chegar ainda na segunda semana de aulas. O chato, foi que não conseguir vaga de manhã e então #partiuVespertino. E isso foi uma coisa que odiei amargamente. Apesar de ter chegado bem no comecinho do ano letivo, não consegui me enturmar muito bem; as "turminhas" já estavam formadas. Ficava mais no "meu canto". 
Era tudo tão chato. As aulas eram chatas, os intervalos eram chatos e os trabalhos em grupo conseguiam ainda mais ser insuportáveis. Até que um dia, chegou a Suzany. Uma garota paulista e assim como eu, nova na cidade. As vezes acho que meus olhos brilharam quando a vi entrar pela porta da sala de matemática. E pouco tempo depois, nos tornamos melhores amigas, e acho que de inicio, foi mais por necessidade do que por amizade mesmo. 
E bem, os meses se passaram e fomos ficando cada vez mais próximas. Tínhamos as nossas próprias brincadeiras, apelidávamos as pessoas(sem elas perceberem, é claro!) e conversávamos sobre tudo. Só havia um assunto que no qual eu não me sentia a vontade para conversar nem com ela, e nem com mais ninguém: GAROTOS. Até então, uma matéria completamente desconhecida por mim, e não que hoje isso seja muito diferente mas, esse também é assunto para outro #ArmárioPessoal talvez, o próximo. 
Também tínhamos nosso HOBBIES, entre eles, MATAR AULA. Principalmente as de MATEMÁTICA. Nunca pegavam a gente. E isso foi se tornando algo rotineiro. Quando não matávamos aula na escola, assassinávamos-as  em casa. Foi no mesmo ano que ganhei o meu 1° computador e com ele descobri o Habbo. Sim, eu era viciadona no joguinho(ainda jogo mas, de forma saudável) Como na época só tinha a Suzy de amiga, e nos víamos única e exclusivamente na escola, eu transmitia a minha vida social inteiramente para o mundo virtual. A coisa foi ficando cada vez mais séria. E houve vezes  em que eu ia pra escola somente dois dias na semana, e ainda invetava estória para ir embora pra casa.
Minhas notas, foram caindo gradualmente. Mas, meus pais confiavam demais em mim. E sempre fui considerada por todo mundo, uma garota "inteligente" e talz. Perder de ano na escola? Nunca havia me preocupado com isso.
E o ano foi passando, a direção da escola chegou a conversar com meus pais, com relação a minhas faltas na escola mas, meus pais não davam, como posso dizer? Tanta "moral" assim. Afinal, em todas as escolas que passei e na qual não foram poucas, eu sempre era super muito bem elogiada pela equipe gestora.
E finalmente DEZEMBRO. Para mim, tudo o que eu podia desejar, férias= a habbo toda hora. Só que, dezembro, me reservava outras surpresas. 1- Me dei conta do quanto minhas notas estavam baixa e 2- A mãe da Suzany tinha uns problemas pra resolver em Sampa e elas teriam de ir embora.
Poucos dias depois da notícia, a Suzany foi embora. E eu fiquei para as semanas da RECUPERAÇÃO. Acho que foi aí, que caiu minha fixa. Eu havia me desleixado completamente da escola. E meu resultado não foi outro. Na verdade, eu só fiquei sabendo dele depois das férias, porque minha família e eu, viajamos de férias para a casa dos meus avôs. E nas férias, eu nem me preocupava, porque eu havia me saído bem nas provas recuperatórias. O que não foi o suficiente para me aprovar. Já em fevereiro, prestes a começar as aulas do novo ano letivo, foi que eu fiquei sabendo. Meu pai foi na escola saber do meu resultado. Meia hora depois, ele chegou meio surpreso e me contou. Eu apenas, fui pro meu quarto e comecei a chorar. Chorar por ter um ano completa e totalmente perdido. E que a invés de 9° ano, eu ainda continuaria no 8°. E todas aquelas pessoas as quais não gostavam de mim, haviam passado. Foi extremamente decepcionante mas, pude tirar uma lição disso tudo. E ela foi que, devemos ter responsabilidade. E que não importa a circunstancias, devemos sempre reservar um tempinho do nosso dia para estudar. 
A Suzany também foi reprovada. Ela me contou por e mail. E não vou mentir, ao dizer que não me sentir mais confortável ao saber daquilo. Ela tava no mesmo barco que eu. No barco que voltava novamente para o porto da partida, ao invés de seguir e desbravar novos mares. E eu não a culpo por ter perdido um ano na escola. A gente não faz o que a gente não quer,não é verdade?
Bjus no core <3






















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